Poucos sabem que o calendário Gregoriano, mundialmente adotado, foi introduzido em Outubro de 1582.
Como veremos, no decorrer deste segmento do Blog, com referencia a estrutura básica do calendário, praticamente nada foi mudado desde que o imperador Julio César (calendário Juliano), em 45 a.C., reformulou o sistema então vigente, anteriormente introduzido por Numa Pompílio.
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Em síntese, há mais de 2.000 anos convive-se com um sistema, o qual no “atacado” é aceitável, mas no “varejo”, deixa muito a desejar, principalmente quanto a sua simetria.
Os registros, porém, divulgam com ênfase, que nem sempre aceitou-se passivamente a prevalência de tal estrutura; por exemplo, no Âmbito de nações, perante atos revolucionários, exemplos clássicos da França, em 1792, e da Rússia, em 1923, destacaram-se. Embora não tenham o9btido sucesso, retornando ao sistema gregoriano, louve-se a tentativa reformista.
Manifestando-se individualmente, o abade Marco Mastrofini, em 1834, apresentou um projeto de calendário; por volta de 1849, Augusto Comte, matemático e filósofo francês, fundador do Positivismo, também contribuiu com um sistema reformulador.
De uma forma, digamos, mais globalizada, em 1923, a Liga das Nações iniciou uma série de análises, envolvendo mais de 180 propostas de calendários, dos quais apenas dois foram classificados; o calendário fixo de 13 meses, com 28 dias cada, e o chamado calendário Universal.
Em 1937, 14 nações da Liga, ao analisarem as duas propostas, não deram nenhum voto ao primeiro; venceu, por unanimidade, o Universal.
Por incrível que possa parecer, hoje em 2012, praticamente 75 anos após, nada de reformulação; pelo visto, muitos anos ainda serão regidos pelo calendário Gregoriano.
Essa estagnação não foi benéfica. Provavelmente, sabendo-se que haveria uma reformulação no calendário, pouco ou nada se fez, em relação ao sistema usual.
Resgatando-se a verdade, muito antes dos movimentos reformistas, surgiram os chamados “calendários perpétuos”, estruturados em formato de tábuas, cuja finalidade primordial era a de se determinar as datas da Páscoa católica, ou, outras festas e acontecimentos de cunho eclesiásticos; serviam a fins bem específicos.
Posteriormente, generalizou-se chamar dfe perpétuo, todo o sistema que propiciava a determinação do dia da semana, a partir de uma data qualquer; vários métodos surgiram, dentre eles, os mais importantes foram os de : G.D. Moret, E. Marbeau, G. Deniges e P. Chenevier.
É evidente que cada um deles serviu aos propósitos específicos ou mesmo gerais das necessidades circunstâncias e, com certeza, para inspirar-nos em conhecimento.
Nos dias atuais, entretanto, sabendo-se que ainda teremos que lidar com o calendário Gregoriano, provavelmente por muito tempo, providencial seria, um procedimento que racionalizasse o sistema em uso; e foi, exatamente nesse rumo que direcionei os esforços.
Este trabalho, especificamente um “manual de procedimentos”, foi projetado para ser o mais objetivo possível, enfatizando o que denominei ser o “Calendário Permanente Panorâmico”. na realidade, uma contribuição de melhoria ao método em uso.
Com certeza, o seu maior mérito, foi reduzir dos 14 tipos de calendários existentes, para um só gabarito padrão; em segundo plano, a possibilidade que o método tem, de forma racional e panorâmica, perpetuar o calendário, inclusive retroagindo ao chamado calendário Juliano, introduzido em 45 a.C..
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